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SAÚDE e MEDICAMENTOS - Alergias sazonais

Rinite alérgica

Alergias Sazonais

As alergias sazonais resultam da exposição a alérgenos suspensos no ar, como o pólen, que são mais vulgares em certas alturas do ano. São, também, chamadas de febre dos fenos.

Os sintomas das alergias sazonais mais comuns são a comichão no nariz, corrimento nasal, olhos vermelhos e espirros. Estes sintomas surgem durante determinadas épocas do ano: primavera, verão ou outono, dependendo da substância à qual há alergia.

Os pólens que provocam a febre do feno variam de acordo com a estação e com a região. As pessoas podem ser alérgicas a vários pólens, assim como a esporos de fungos.

Ver as espécies responsáveis pela maioria dos pólens em Portugal:

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Sintomas

  • Comichão no nariz, céu da boca garganta e olhos;
  • Espirros;
  • Pingo no nariz (secreção aquosa transparente) que pode evoluir para obstrução nasal;
  • Nas crianças pequenas a obstrução nasal poderá levar a uma otite;
  • Os seios perinasais poderão ficar obstruídos e originar sinusite;
  • Olhos vermelhos e lacrimejantes, pálpebras inchadas;
  • Outros sintomas: tosse, sibilos, irritabilidade e dificuldade em dormir.

A gravidade dos sintomas varia de acordo com as estações.

Muitas pessoas com rinite alérgica também sofrem de asma (que provoca sibilos), possivelmente causada pelos mesmos alérgenos que causam rinite alérgica e conjuntivite.

Diagnóstico

O diagnóstico das alergias sazonais baseia-se nos sintomas e nas circunstâncias em que ocorrem, ou seja, se ocorrem apenas durante determinadas estações. Com base nesta informação o médico pode identificar possíveis alérgenos. Em alguns casos poderá realizar-se um teste cutâneo ou um teste de imunoglobulina específico para o alérgeno.

Os testes cutâneos permitem confirmar o diagnóstico e identificar o alérgeno. Para estes testes, coloca-se sobre a pele uma gota de cada extrato e, em seguida, pica-se a pele com uma agulha. Verifica-se depois se há reação alérgica. Se os resultados forem inconclusivos realiza-se o teste de imunoglobulina específico para o alérgeno com uma amostra de sangue.

Tratamento

Os corticosteróides tópicos são bastante eficazes, apesar de poderem causar alguns efeitos secundários, como sangramento no nariz, olfato e paladar desagradáveis, secura ou irritação nasal ou da garganta.

Em associação ao spray pode-se tomar anti-histamínicos orais. Devido aos efeitos anticolinérgicos, os anti-histamínicos podem causar sonolência, boca seca, visão turva, dificuldade em urinar, confusão e tonturas. Os anti-histmínicos orais estão, em algumas formulações, associados a descongestionantes. Estes devem ser tomados com maior precaução por pessoas hipertensas ou que tomam antidepressivos inibidores da monoaminooxidase (Moclobemida; Pirlindol).

Os descongestionantes podem ser usados na forma de sprays ou gotas de aplicação nasal, para minimizar os efeitos secundários. No entanto, estes também não devem ser usados por períodos muito longos (superiores a uma semana) por poderem agravar a situação.

A higiene regular dos seios nasais com água morna, soro fisiológico ou água do mar ajuda a remover o muco e hidratar a mucosa nasal.

Para os sintomas oculares usam-se colírios com antialérgicos (preventivos) e vasoconstritores. A higiene ocular com lágrimas artificiais pode ter um efeito benéfico para reduzir a irritação.

A maioria destes medicamentos está disponível na farmácia sem necessidade de receita médica. Nos casos mais graves, quando o médico entender, poderá recorre-se a costicosteroides orais.

Se outros tratamentos não forem eficazes a imunoterapia com alérgenos pode ser uma opção. Esta está reservada para:

  • Sintomatologia mais grave;
  • Quando não se pode evitar o alérgeno;
  • Quando a medicação usual não funciona;
  • Se associada à rinite alérgica surge asma.

A dessensibilização deve ser feita durante todo o ano, sobretudo fora da época dos pólens.

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